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Alunos com próteses de órgãos genitais resulta em punição a professora

Ao longo da campanha presidencial um dos temas mais discutidos foram os casos de erotização infantil em sala de aula de alunos que são abordados de forma precoce no assunto da sexualidade. Na maioria dos casos, a grande mídia tratou do assunto de forma folclórica, como se a queixa da ala conservadora da sociedade fosse um excesso oriundo de uma lenda.

Agora, passadas as eleições, um caso flagrante de abordagem equivocada foi notícia e resultou no afastamento temporário da professora envolvida em 30 dias. A professora Grasiela Ivana Passarin, que trabalha na rede municipal de ensino há 19 anos, levou para a sala de aula preservativos –masculino e feminino– e próteses de borracha semelhantes a órgãos genitais, e publicou fotos nas redes sociais dos alunos manuseando os objetos.

O prefeito da cidade de Cascavel (PR), Leonaldo Paranhos (PSC), decidiu afastar a docente responsável pelo incidente, que gerou bastante confusão na cidade, por conta das imagens dos alunos, entre 09 e 10 anos de idade, todos matriculados no 5º ano da Escola Municipal Aníbal Lopes da Silva, em contato com os objetos representativos de genitálias.

De acordo com informações do portal G1, o material usado na aula foi cedido à professora pelo Centro Especializado de Doenças Infecto-Parasitárias (CEDIP), um órgão municipal ligado à Secretária de Saúde.

Segundo a Secretaria de Educação, a direção e a coordenação da escola sabiam da entrada dos materiais, mas não foram informadas que os objetos seriam utilizados com alunos de 09 e 10 anos.

A secretária de Educação de Cascavel, Márcia Baldini, afirmou que convocou a professora para uma reunião e explicou que essa abordagem está prevista na grade de ensino para alunos acima de 12 anos de idade, e que a forma como o assunto foi tratado não é adequada para a idade das crianças.

Enquanto isso, a professora Grasiela Ivana Passarin manteve sua postura, dizendo que “não vê problemas em abordar o assunto” com as crianças e que esse projeto existe há 20 anos: “Há um planejamento, uma conversação sempre. Em nenhum momento, por exemplo, recebi a visita da secretaria. Estou muito tranquila”, disse.



Fonte: Gospel Mais

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