Líderes do governo na terceira província mais populosa da China realizaram um seminário no mês passado para alertar as autoridades comunistas sobre os “enormes danos” que o cristianismo representa para a segurança da China, segundo a China Aid, que promove a liberdade religiosa na China.
O seminário em Hebi, em Henan, para membros do Partido Comunista da China, encorajou os membros a “manterem” pontos de vista corretos “em relação à religião e evitarem ser persuadidos por sua ideologia”, informou a China Aid.
O seminário foi intitulado “O enorme dano do cristianismo na segurança da China”. Com uma estimativa de 94 milhões de pessoas, Henan ocupa o terceiro lugar na população entre as províncias da China.
“O governo chinês frequentemente vê as religiões, incluindo o cristianismo, como tentativas estrangeiras de minar seu governo, mesmo que não haja base probatória para tal alegação”, disse a China Aid. “Como resultado, eles frequentemente tentam reprimir seguidores religiosos e proíbem abertamente membros do Partido Comunista de praticar uma religião”.
O site de notícias católicas UCANews informou que era uma agência de telecomunicações do governo, o Escritório Administrativo da Rádio Municipal Hebi, em Henan, que organizou o seminário.
“A China teme que o número de cristãos chineses exceda o número de membros do grupo e represente uma ameaça à ditadura de partido único”, disse um católico chinês identificado como “Paulo”.