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Campanhas esquerdistas pedem “desmonetização” de sites conservadores

Amazon. (Foto: Divulgação)

O programa de monetização da Amazon Associates, maior site varejista dos EUA, está colocando em prática novas diretrizes que podem gerar um grande impacto na mídia tradicional.

Seu programa de receitas funciona a partir da premissa que o dono de um site que exibe seus anúncios recebe um valor toda vez que um usuário clica em um link exibido pela página, sendo melhor remunerado quando a pessoa efetiva uma compra na Amazon.

Agora, a gigante do varejo online mudou algumas diretrizes, por razões políticas e ideológicas. A página Legal Insurrection foi a primeira a anunciar que sua participação na Amazon Associates foi encerrada em 28 de abril “sem aviso prévio, com explicações falsas e inconsistentes”.

Para William A. Jacobson, um dos donos do site, “está claro que alguém na Amazon queria que a gente fosse embora”. Mas ele não foi o primeiro a ser prejudicado.

O diretor do Jihad Watch, Robert Spencer, voltou a falar no assunto semana passada, lembrando que a mesma coisa aconteceu com seu site em 2014. Ele é responsável por uma das páginas mais influentes do mundo quando se trata de denunciar práticas jihadistas e o avanço do Islamismo no Ocidente.

“Esse esforço para marginalizar e silenciar as vozes que destoam da agenda esquerdista está cada vez mais claro”, escreveu Spencer. Prestando solidariedade ao Legal Insurrection, ele disse acreditar que essa prática tende a crescer.

Ao mesmo tempo, em um recente discurso ao Conselho de Política Nacional, o deputado Kevin McCarthy, da Califórnia, e “líder da maioria” no Congresso, denunciou que os conservadores, sobretudo os cristãos estão sendo silenciados nas mídias sociais em várias partes do mundo.

“Os cristãos conservadores estão sendo silenciados pelos gigantes da tecnologia e pela grande mídia – sobretudo nas redes sociais, onde algumas das conversas mais importantes de nossos dias ocorrem”, assegurou.

Discurso de ódio

O deputado McCartthy denunciou também que a Amazon e outras empresas estão cedendo à “campanha de difamação” iniciada pelo Southern Poverty Law Center, uma ONG jurídica de viés esquerdista.

A estratégia desse grupo é rotular como “discurso de ódio” tudo que não esteja de acordo com suas ideias políticas liberais, incluindo até a defesa do casamento tradicional. O temor é que, como essas grandes empresas funcionam em várias partes do mundo, o conservadorismo seja alvo desse tipo de represália em uma escala global.

Outro exemplo claro disso é a Alliance Defending Freedom (ADF), uma ONG jurídica cristã que promove “a vida, o matrimônio e a liberdade religiosa”. Ela foi desligada do programa de benefício AmazonSmile, após ter sido classificada como “grupo de ódio” pelo Southern Poverty Law Center.

O AmazonSmile é um programa que permite que os seus usuários escolham uma organização sem fins lucrativos para receberem uma pequena porcentagem das suas compras na Amazon.

A ADF fazia parte do programa desde a sua criação, em 2013. Contudo, recentemente, o programa informou que a ADF não poderia mais receber fundos da Amazon porque foi classificada como um “grupo extremista”.

Desde agosto do ano passado, a empresa de pagamento pela Internet, PayPal, proibiu sites como a Jihad Watch de usar seu serviço. A alegação é que a quebra de contrato se justificava pela “natureza de suas atividades”, sendo que o site de Spencer constantemente faz campanhas contra o terrorismo.

O PayPal já havia feito o mesmo com o popular blog da ativista anti-Islã Pamela Geller e com o site da Iniciativa Pela Defesa da Liberdade. Com informações de WND



Fonte: Gospel Prime

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