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Cristã acusada de ofender transgêneros se livra de queixa criminal

Uma investigação criminal aberta contra uma colunista conservadora no Reino Unido foi abandonada após a repercussão negativa. A jornalista havia sido acusada de “confundir” uma criança por ter descrito, numa entrevista a uma emissora de TV, as características que formam cada gênero de acordo com a biologia.

A acusação foi feita por uma mãe, ativista do transgenerismo, que tem um filho trans e afirmou que ele ficou confuso ao ouvir a argumentação feita por Caroline Farrow, que apontou uma realidade diferente da que a criança acreditava ser sua identidade de gênero.

Todo a confusão começou durante o programa Good Morning Britain, quando Susie Green, ativista transgênero, foi convidada para debater com Caroline Farrow sobre as questões envolvendo ideologia de gênero. No debate, Caroline refutou a ideologia defendida por Susie, e a ativista prestou queixa à Polícia porque seu filho trans assistiu ao programa e ficou confuso sobre seu gênero.

“Caroline Farrow foi contatada pelas autoridades depois de fazer uma aparição em Good Morning Britain, quando ela se envolveu em um debate com uma ativista transgênero, Susie Green, que tem um filho trans”, pontuou o portal FaithWire.

Agora, Susie Green informou à BBC que está retirando sua queixa. “Todos os dias minha filha é enganada online […] Essa era uma jornalista que tinha uma plataforma pública que usava isso para enviar mensagens maliciosas, deliberadamente maliciosas”, disse ela. “Não é apenas a falta de vergonha, é na verdade o contexto em que ela se dedica, e que ela me chama de abusadora de crianças”, queixou-se a ativista transgênero.

Ela disse que sua denúncia à polícia era o “curso de ação apropriado”, mas depois mudou de ideia para evitar que Caroline Farrow não transformasse sua denúncia em “uma plataforma”, divulgando a visão conservadora sobre a sexualidade.

Susie comanda uma entidade chamada Mermaids, um grupo de lobby transexual que apoia a intervenção médica para crianças transexuais. Seu filho, Jackie, nasceu masculino e conhecido inicialmente como Jack. Mas ele começou a tomar bloqueadores da puberdade aos 13 anos e foi para a Tailândia aos 16 anos para a cirurgia, um procedimento que agora é ilegal no Reino Unido para menores de 18 anos.

Nas redes sociais, a jornalista Caroline Farrow, que é católica, falou sobre sua perplexidade sobre a queixa feita contra ela pela ativista: “Não consigo dormir, estou tão furiosa. De acordo com a polícia, eu cometi ofensas, o que implica que eu usei os pronomes/substantivos errados e isso constitui uma ofensa criminal. Deixe isso afundar”.

O apresentador Piers Morgan, que havia entrevistado Caroline Farrow, pareceu surpreso ao comentar a denúncia no Twitter: “O QUE?????”, escreveu ele, expressando sua indignação com as acusações feitas à jornalista.

“Ah, e se eu não comparecer a um depoimento sobre alguns tweets que supostamente estão errados, eu aparentemente serei presa. O que é bom”, ironizou Caroline. “Enquanto isso, um grupo de pessoas apavorou e assediou minha família. Mandei meus filhos para casa, fizeram ameaças violentas e sexuais, me inscreveram em contas pornográficas, fizeram o mesmo com meu marido e ameaçaram visitá-lo”, acrescentou a jornalista, pontuando que a polícia parece despreocupada com este tipo de ataque de abuso cibernético.



Fonte: Gospel Mais

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