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Cristãos nigerianos fazem intercessão pelo fim de massacres no país

Adoradores demonstram sua fé durante um culto na Nigéria. (Foto: Reuters)

A Associação Cristã da Nigéria (CAN) convocou um clamor nacional pelo fim do “matança bárbara” de cristãos nas mãos de muçulmanos da etnia fulani. O país testemunhou esta semana outro ataque, que resultou na morte de 39 pessoas, a maioria cristãos.

O presidente da CAN, pastor Supo Ayokunle, afirmou: “A igreja quer ver esta carnificina parar”. A intercessão em conjunto, que reuniu uma grande quantidade de igrejas de diferentes denominações teve início nesta quarta (11). O próximo passo da Associação é um protesto público, que inevitavelmente terá um teor político, já que as autoridades continuam sem agir com firmeza.

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Ayokunle asseverou que essa onda de assassinatos, onde estima-se que cerca de 6.000 cristãos foram mortos desde o início do ano, está transformando a Nigéria em uma “terra deserta”.

O arcebispo da diocese de Abuja, capital do país, John Cardinal Onaiyekan, disse que esta é a hora, mais do que nunca, de os cristãos se unirem.

“Não há necessidade de permitir que divisões dificultem nosso trabalho em conjunto pelas coisas que são boas”, enfatiza o líder católico. “Em um nível mais alto, estamos fazendo esforços para os cristãos se unirem em uma só voz”.

Novo ataque

Pelo menos 39 pessoas foram mortas no início desta semana em várias aldeias no norte do país, anunciou o governador do estado de Sokoto, Aminu Tambuwal, nesta quinta (12).

O senador Adamu Aliero atribuiu às agressões a “bandidos”, mas mantém a prática do governo em admitir que se trata de perseguição clara de muçulmanos contra cristãos.

“Atualmente, existem três campos de deslocados, abrigando mais de 10 mil pessoas nas áreas afetadas”, lembrou o político.

O governador do estado de Zamfara, Abdulaziz Yari, que é presidente do Fórum de Governadores da Nigéria, pediu que o governo central perceba quanto trabalho precisa ser feito.

O presidente Muhammadu Buhari, que é muçulmano da etnia fulani, voltou a pedir “paciência” enquanto as “equipes de segurança buscam maneiras de pôr fim a esta violência horrenda”. Contudo, ele não anunciou nenhuma medida clara para parar os fulani, mesmo que os nomes de vários de seus líderes sejam conhecidos. Com informações Christian Post



Fonte: Gospel Prime

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