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Cristãos oferecem comida e estudos bíblicos à carentes durante crise econômica na Nicarágua

A Nicarágua enfrenta hoje uma crise que tem impactado muitas famílias. Sabendo disso, igrejas se uniram para mudar este cenário. Por meio de um projeto social, os cristãos estão fazendo a diferença na cidade de Chinandega, que fica a 134 quilômetros da capital, Manágua.

Mais de 60 famílias estão recebendo doações de roupas e alimentos por meio de uma iniciativa de igrejas locais. Além disso, irmãos adventistas estão oferecendo estudos bíblicos para estas famílias. Além do impacto social, pessoas carentes do país centro-americano estão sendo abençoadas com a Palavra de Deus.

O projeto “Cerca de ti” iniciou no mês de junho e tem como objetivo visitar casas e orar pelas pessoas. Atualmente, 20 famílias recebem estudos bíblicos na cidade. Um grupo de mulheres, liderado por Tania Torres, esposa de um pastor local, iniciou o projeto na comunidade de La Línea.

Logo no primeiro sábado de visitas, cinco famílias pediram estudos bíblicos. “Ao chegar, vimos uma necessidade não só econômica, senão também espiritual”, comenta Tania. Após uma semana de visitações, o número de famílias interessadas dobrou. Agora, os estudos bíblicos são administrados por 12 duplas missionárias.

O “Cerca de ti” é um projeto que têm origem na Venezuela e pretende levar esperança para as pessoas. De acordo com Wilfredo Ruiz, presidente da Igreja Adventista para os países de Nicarágua e Costa Rica, a ideia poderia também ser realizada no território nicaraguense.

“A situação do país é de tal risco que não podemos fazer programações massivas ou divulgar nossos serviços”, disse ele. Por isso, os membros da Igreja são orientados para tomar as devidas precauções.

Gloria de Ruiz, líder do Ministério de Mulher da Igreja Adventista para a região vê o projeto de oração como uma forma de atender as necessidades do próximo no momento que o país vive. “A iniciativa também envolve jovens e evangelistas e é uma aceitação positiva nas comunidades”.

Para a pediatra no Hospital Infantil La Mascota, Maria Montiel, que atua na capital do país, a oração serve como um refúgio em meio à insegurança. “Algo positivo desta situação que estamos vivendo é que todos nós, nicaraguenses, estamos orando mais pela paz”, pontua.



Fonte: Guia me

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