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Dia das Crianças: empresas tentaram impor ideologia de gênero

O dia 12 de outubro marca a comemoração, em todo o Brasil, do Dia das Crianças, e há um ano, empresas e formadores de opinião de orientação progressista se valeram da data para promover conceitos alinhados com a ideologia de gênero. A reação da maioria conservadora, no entanto, foi rápida e contundente.

Uma das empresas que se mobilizou para endossar a ideologia de gênero foi a marca de sabão em pó Omo, que produziu um comercial feito para o Dia das Crianças nos moldes do “marketing da lacração” – estratégia contemporânea que usa temas politicamente corretos para agradar ao público “progressista” – e terminou por descobrir a fúria da sociedade brasileira quando se refere à qualquer interferência na família ou à infância.

A campanha se mostrou um verdadeiro tiro saído pela culatra, pois a reação do público em geral foi de reprovação. “Brincar de casinha é coisa de menina. Andar de skate é coisa de menino. Essas regras parecem coisa do passado, não é? Deixe seu filho brincar livremente”, dizia um trecho do malfadado vídeo publicado no YouTube e redes sociais.

Um dos que reagiram em protesto foi o músico Kiko Scornavacca, do trio KLB: ““Que p*#$@ de anticristos estão tomando conta das coisas atualmente? Uma guerra está iminente, e é tão claro que só não enxerga quem não quer! Já houveram guerras santas, sangrentas, violentas. Outra está à espreita por causa de imbecis que querem forçar uma nova realidade que não existe, a não ser em seus malditos universos particulares”, disparou.

A preocupação do músico com a possibilidade de a guerra ideológica se tornar um confronto civil nas ruas foi além: “Tenho visto pessoas confusas se revoltarem contra homossexuais, evangélicos, católicos, como se [eles] fossem culpados dessa demonização da atualidade. Não são! […] Precisamos sim exigir de um país com regras, que estas sejam cumpridas”, afirmou, referindo-se ao desrespeito às leis que protegem a infância da erotização precoce.

Outra empresa que tentou “lacrar” no Dia das Crianças e sentiu a rejeição do público foi a rede francesa de hipermercados Carrefour. Uma mensagem publicada nas redes sociais dizia que gênero é algo que não deve existir na infância: “Depois que viram adultos, meninos que brincam de boneca ou casinha tornam-se mais conscientes e responsáveis com a família. Brincadeiras não têm gênero”.

A reação do público conservador foi tão intensa que a empresa apagou a publicação. Diversos usuários do Facebook reagiram classificando a empresa com a pior nota possível, uma estrela, e outros protestaram com comentários ou com o botão “Grr”, que expressa desaprovação.

Apesar da ousadia em sugerir a pais e mães como criarem seus filhos, uma mensagem menos explícita foi transmitida por outras empresas que, na ocasião, aderiram à onda de apologia à ideologia de gênero: todas destacam que meninos devem brincar com coisas de menina. Foi assim na reportagem exibida pelo Fantástico no domingo 08 de outubro de 2017.

A Avon também conheceu a fúria do público ao promover o documentário Repense o Elogio, que orienta pais, mães, familiares e amigos em geral a não elogiar meninas como “princesas”. A marca aproveitou a matéria sobre a ideologia de gênero no Fantástico para promover o documentário, mas o trailer do filme recebeu uma chuva de reprovação do público no YouTube.

A TV Globo, curiosamente, optou por usar apenas casos de meninos que se vestem como meninas como ilustração da mensagem que tentava passar, sempre com a opinião “testemunhal” de especialistas, pesquisadores e outros ativistas.

Um ano depois, essas empresas optaram por não reiterar suas afirmações a respeito da ideologia de gênero. A postura, em parte influenciada pelas eleições presidenciais, evidencia a comprovação de que a sociedade brasileira como um todo, incluindo evangélicos e católicos, não compactua com a erotização infantil.

No mesmo contexto atual, a reação do público contra a visão “progressista” rendeu ao candidato a presidente declaradamente conservador – e inimigo declarado da ideologia de gênero – uma expressiva votação em primeiro turno, com pouco mais de 49 milhões de votos.



Fonte: Gospel Mais

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