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Eleito por prometer combate à corrupção, Bolsonaro comenta suspeitas

Suspeitas de irregularidades tem rondado o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) desde que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) identificou movimentações de um ex-assessor do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) de R$ 1,2 milhão no período de 12 meses. Na última quarta-feira, 12 de dezembro, o futuro mandatário abordou o assunto durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais.

A live feita por Jair Bolsonaro serviu para abordar diferentes questões, como o meio ambiente, as tribos indígenas e demarcação de terras, assim como a crise enfrentada pelo estado de Roraima, que terminou em intervenção federal com afastamento da governadora Suely Campos (PP).

Sobre a situação envolvendo o ex-assessor de Flávio Bolsonaro, o presidente eleito destacou que não há investigações sobre ele ou seu filho, que foi eleito senador pelo Rio de Janeiro, e que a pessoa investigada, Fabrício Queiroz, deverá prestar esclarecimentos à Justiça. “Gostaria de destacar que eu não sou investigado. Meu filho não é investigado. Esse ex-assessor nosso será ouvido pela Justiça na semana que vem”, enfatizou Bolsonaro.

O presidente eleito garantiu que não pretende interferir nas investigações após ser empossado: “Se algo estiver errado, comigo, com meu filho… que paguemos a conta deste erro porque nós não podemos comungar com o erro de ninguém. A gente quer que seja esclarecido o mais rápido possível. Doí no coração da gente, porque o que temos de mais firme é o combate a corrupção”, destacou.

“Aconteça o que acontecer, vamos combater a corrupção com todas as armas, inclusive o próprio COAF”, acrescentou. O órgão é vinculado ao Ministério do Planejamento, mas a partir de janeiro estará sob o Ministério da Justiça e terá um novo comando definido pelo ministro Sérgio Moro.

O que se sabe até o momento é que o COAF identificou movimentações financeiras “atípicas” com a renda de Fabrício Queiroz, incluindo depósitos em espécie, durante o período em que ele foi lotado no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ).

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Fonte: Gospel Mais

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