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Estudo revela que 90% dos animais surgiram ao mesmo tempo e reforça criacionismo

Um novo estudo constatou informações que podem abalar a ideia defendida pela teoria da evolução. Segundo a pesquisa genética, cerca de 90% dos animais da Terra surgiram ao mesmo tempo que os humanos, entre 100 mil e 200 mil anos atrás.

O estudo foi promovido pelo pesquisador Mark Stoeckle, da Universidade Rockefeller, em Nova York e pelo geneticista David Thaler, da Universidade de Basileia, na Suíça. Os resultados foram publicados revista Human Evolution.

Embora os livros didáticos de biologia defendam que as espécies se tornaram mais geneticamente modificadas ao longo do tempo, Stoeckle garante que entre os 7,6 bilhões de habitantes do planeta, a diversidade genética “é a mesma”.

O resultado mais surpreendente do estudo é que nove entre dez espécies na Terra hoje, incluindo humanos, surgiram de 100 mil a 200 mil anos atrás. “Essa conclusão é muito surpreendente e eu lutei contra ela o máximo que pude”, disse Thaler à AFP.

Como isso é possível?

Os animais possuem dois tipos de DNA — aquele com o qual estamos mais familiarizados, o DNA nuclear, que é transmitido de pais para filhos e contém o plano genético para cada indivíduo; e o DNA mitocondrial, menos familiar, encontrado nas mitocôndrias das células.

As mitocôndrias contêm 37 genes e um deles, conhecido como COI, é usado para fazer o código de barras do DNA. Ao contrário dos genes no DNA nuclear, que podem diferir espécie para espécie, todos os animais têm o mesmo conjunto de DNA mitocondrial, fornecendo uma base comum para comparação.

Por volta de 2002, o biólogo molecular canadense Paul Hebert estabeleceu uma maneira de identificar espécies através da análise do gene COI. Ao analisar os códigos de barras em 100 mil espécies, os pesquisadores descobriram que quase todos os animais surgiram mais ou menos na mesma época que os humanos.

Jesse Ausubel, diretor do Programa para o Ambiente Humano da Universidade Rockefeller, acredita que os resultados da pesquisa podem ser explicados por um trauma ambiental. “Vírus, eras glaciais, novos competidores bem-sucedidos, perda de presas — tudo isso pode causar períodos em que a população de um animal reduz bruscamente”, argumenta.

Uma das hipóteses dos pesquisadores está no evento de extinção em massa há 65,5 milhões de anos, quando um suposto ataque de asteróides acabou com dinossauros terrestres e metade de todas as espécies na Terra.

Por outro lado, a ausência de espécies “intermediárias” é algo que também deixaria Darwin perplexo, de acordo com Thaler.

Criacionismo x evolucionismo

O bioquímico e defensor do criacionismo Dr. Fazale Rana, acredita que este estudo não é suficiente para desafiar a Teoria da Evolução. Ele afirma que esta pesquisa ainda assume um modelo evolutivo e argumenta que outras milhões de espécies já existiam antes de uma “destruição em massa”.

“Os pesquisadores acreditam que esse resultado está dizendo algo importante sobre o processo evolutivo e a história recente da vida”, explicou Rana ao The Christian Post. “Embora essa descoberta tenha sido inesperada, ela não mina o paradigma evolutivo, porque os pesquisadores acham que podem explicá-la através de mecanismos conhecidos”.



Fonte: Guia-me

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