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A intensa perseguição religiosa aos cristãos nos últimos anos, promovida em grande parte por grupos radicais muçulmanos, como o Estado Islâmico, o Boko Haram e outros, possuem uma explicação aparente, fundamentada no crescimento cada vez maior de conversões de islâmicos ao cristianismo.
A informação vem de uma extensa pesquisa chefiada por David Garrison, diretor executivo da Global Gates. Ele é um historiador formado pela Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, e teve o interesse de avaliar quais seriam os motivos exatos para o número crescente de conversões de muçulmanos ao cristianismo.
“O islã é a religião que mais cresce no mundo atualmente, e está no caminho para desafiar o cristianismo como a maior religião do mundo até 2050”, afirmou David Garrison, explicando que os dados colhidos por ele, na verdade, contrariam tal expectativa.
Garrison viveu por 30 anos no Oriente Médio e no Sul da Ásia, acompanhando missionários cristãos no mundo islâmico. Com isso, pôde adquirir a experiência necessária para a execução da sua pesquisa.
“Enquanto muitas religiões rejeitaram a doutrina de Jesus como Messias ou o conceito da Trindade, o Islã foi a única religião mundial importante nascida com o cristianismo já em plena floração que se definiu conscientemente em oposição direta às doutrinas cristãs centrais da encarnação, expiando a crucificação, e ressurreição”, disse ele.
“Isso, em parte, explicava por que os muçulmanos pareciam tão resistentes ao que os cristãos viam como as boas-novas da mensagem do evangelho; estava no DNA de sua religião”, completou.
Falta de conhecimento
Garrison descobriu que um dos motivos para o número de conversões crescentes de muçulmanos ao cristianismo é a falta de conhecimento da própria doutrina islâmica, porém, de forma comparativa e independente.
Ou seja, muitos muçulmanos quando fazem um estudo independente da própria doutrina, comparando com os ensinamentos bíblicos, descobrem conceitos contraditórios em sua tradição religiosa, enquanto que veem a veracidade dos Evangelhos.
“Fiquei impressionado com quantos muçulmanos convertidos citaram elementos dentro do próprio Islã que os obrigou a deixar o Islã e buscar um relacionamento com Jesus”, disse Garrison.
“Depois de séculos tendo apenas o Alcorão disponível no árabe do século VII marginalmente inteligível, os muçulmanos hoje estão encontrando traduções coloquiais do Alcorão que estão desmistificando seu livro sagrado e deixando muitos deles desejando algo diferente”, explicou.
Além disso, o evangelismo é outro fator apontado pelo historiador como importante para a conversão ao cristianismo. Diferente do passado, que era marcado por confrontos bélicos, atualmente os cristãos em sua maioria cultivam amor pelos muçulmanos, desejando que eles conheçam a verdade em Cristo.
“A primeira metade do século 20 encontra o avanço do evangelho entre os muçulmanos distraídos por duas guerras mundiais, uma Grande Depressão e a ascensão do comunismo sem Deus em grande parte da Ásia”, conta Garrison.
O surgimento de campanhas de oração pelo mundo islâmico, assim como investimentos em cruzadas evangelísticas e divulgação de mídia, também são fatores apontados pelo historiador como importantes.
“No final da minha pesquisa, em 2013, surgiram movimentos nascentes em todo o mundo muçulmano, com 69 movimentos completos florescendo. Relatos de outros pesquisadores da missão indicam que esse aumento nos movimentos continuou a crescer até o presente”, disse ele, segundo a News Week.
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