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“Fecharemos uma igreja a cada semana”, dizem extremistas a cristãos na Índia

Aldeões cristãos no distrito rural de Gadchiroli, no estado de Maharashtra, na Índia, foram informados de que igrejas serão fechadas toda semana, porque estão “destruindo” a tradição e a cultura locais, “atraindo” outros para se converterem ao cristianismo, segundo um relatório da agência de apoio à Igreja Perseguida, ‘World Watch Monitor’.

“Fecharemos uma igreja a cada semana”, disseram os extremistas em um tipo de alerta aos cristãos.

Desde junho, mais de uma dúzia de casas pertencentes a cristãos foram atacadas por grupos extremistas locais em cinco aldeias do distrito de Gadchiroli.

Cristãos nas aldeias de Halwar, Tekla, Bharagad, Kospundi e Alenga também foram informados de que, se adorarem a Jesus, eles serão excluídos do fornecimento de água local e não terão mais acesso a mantimentos subsidiados pelo governo.

Boicotes sociais e ameaças

O último incidente ocorreu no domingo, 5 de agosto, em Kospundi, quando um cristão local, Gallu Kowasi, foi seriamente agredido por moradores exigindo que ele renunciasse à sua fé.

De acordo com uma fonte local confiável, os extremistas estão sendo “impulsionados” pelo governo em nome de uma lei de autogovernança em áreas tribais: a Lei de Provisões do Panchayats (Extensão para Áreas Planejadas) de 1998.

Vários cristãos receberam ameaças de morte ou foram ameaçados de expulsão de sua aldeia, enquanto novos convertidos ao cristianismo enfrentam a rejeição por parte de sua família e da comunidade local.

“Se uma pessoa da família é convertida ao cristianismo, o resto da família se une à aldeia e todos eles imediatamente boicotam socialmente essa pessoa”, explicou a fonte à ‘World Watch Monitor’.

“O novo convertido cristão na Índia não terá emprego na aldeia e ninguém virá ajudá-lo com seu trabalho. O boicote social é apenas o começo. Depois disso, o novo convertido é constantemente ameaçado sob exigência de abrir mão de sua fé em Jesus; ele pode ser facilmente atacado ou ter a sua casa atacada”.

Aumento de ataques

A maioria dos ataques aos lares cristãos ocorreu no final de junho em protesto contra a construção de uma nova igreja na aldeia de Halwar. Cerca de 15 casas foram vandalizadas durante a manifestação violenta.

Em 27 de junho, a construção da igreja foi interrompida à força por uma multidão e uma reunião pública foi convocada, durante a qual os cristãos foram instruídos a renunciar à sua fé ou deixar a aldeia. Após a reunião, 15 casas pertencentes a famílias cristãs foram atacadas.

Os cristãos da aldeia de Bharagad apresentaram uma queixa à polícia, mas as autoridades não agiram. Em vez disso, os cristãos mais tarde receberam cartas avisando-os contra novas queixas.

Depois que três famílias cristãs na vila de Koskundi foram à polícia, uma multidão de cerca de 100 pessoas se reuniu em volta da delegacia, exigindo que todo e qualquer cristão fosse expulso da aldeia.



Fonte: Guia me

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