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Filho de Bolsonaro ratifica translado de Embaixada de Brasil a Jerusalém

Nesta terça-feira ou deputado Eduardo Bolsonaro teve um encontro com as autoridades norte-americanas em Washington e ratificou que a Embaixada da nação sul-americana em Israel será transladada a Jerusalém, ação que reconhece esta cidade como a capital israelense, ainda que o território esteja em disputa com Palestina.

Eduardo Bolsonaro e Jared Kushner

O assunto foi abordado em uma reunião entre o filho do presidente eleito Jair Bolsonaro com Jared Kushner, genro de Donald Trump e conselheiro de Casa Branca.

Assim mesmo, aceitou que sua nação assumirá o possível impacto que poderia ter nas relações comerciais e diplomatas com Meio Oriente, no entanto, procurará alternativas para mitigar as possíveis consequências desta decisão. “Olha todo mundo conhece a Jair Bolsonaro, ele falou bastante disso na campanha. Se isso pode interferir no comércio, trataremos de suprir as represálias”, disse o representante do PSL.

O novo Executivo ultradireitista já tinha afirmado durante sua campanha eleitoral que reconheceria a Jerusalém como a capital de Israel, seguindo os passos de EUA, Paraguai, Honduras e Guatemala, pese a que a ação viola as resoluções realizadas pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Do mesmo modo Eduardo aclara que com Egito não teve nenhum problema quanto a isso. no entanto a imprensa brasileira indico que o chanceler lhe foi cancelado uma viagem como represália às declarações de Bolsonaro sobre a transferência da embaixada a Jerusalém.

“Quem não foi para o Egito foi só o chanceler Aloysio Nunes. Todo o corpo empresarial que estava previsto para ir para o Egito foi, inclusive a pedido das autoridades egípcias. Então, eu não vejo crise nenhuma. Tanto que não cancelaram o evento, apenas adiaram a ida do chanceler (brasileiro) para o próximo ano, o que é até natural, já que o Aloysio Nunes está de saída. Então, o embaixador Ernesto Araújo, que será o próximo chanceler, provavelmente irá ao Egito e com certeza fará bons negócios lá”, assegurou o pesselista.

Ademais, o deputado advertiu que Brasil começará a avaliar as novas formas para sancionar a Venezuela e Cuba no marco da política de sanções internacionais que coordena EUA contra os dos países latino-americanos.



Fonte: Bibliatodo

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