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A tentativa de entrada ilegal nos Estados Unidos da América é um problema que se arrasta durante décadas, mas que se intensificou após o início da gestão do atual presidente, Donald Trump, e a crise humanitária na Venezuela. Todavia, para algumas igrejas, essa também é uma oportunidade de evangelismo que não deve passar despercebida.
Sami DiPasquale, diretor executivo da New Town, um centro de apoio que atende pelo menos 1000 imigrantes em El Paso, região americana que faz fronteira com o México, informou que 30 igrejas se uniram para realizar um trabalho pioneiro com essas pessoas.
“Elas foram anfitriões, elas doaram materiais, motivaram suas denominações”, disse DiPasquale. Apenas a igreja Tiny El Elyon recebeu 70 imigrantes todas as noites e por vários meses seguidos. No local eles têm suas necessidades básicas acolhidas, mas também recebem apoio espiritual.
“Costumávamos fazer isso todos os dias, sete dias por semana”, disse o pastor Maribel Velázquez. O líder religioso disse que diante da crise migratória, entendeu que sua igreja não poderia ficar de braços cruzados. “‘Senhor, o que você quer que eu faça? É uma multidão que precisa de nós’”, orava ele.
O pastor DiPasquale explicou que a intenção das igrejas é mudar o foco na abordagem aos imigrantes, nesse caso, não simplesmente mandando-os de volta para seus países de origem, mas aproveitando a ocasião para realizar um trabalho missionário com eles.
“Deus está nos chamando para entrar em uma lacuna”, disse o presidente da World Relief , Scott Arbeiter, se referindo ao papel da igreja no suporte humanitário e espiritual aos imigrantes, segundo informações da rede de TV CBN News.
“A diferença não pode ser preenchido pela Patrulha de Fronteira, e eles reconhecem isso. Eles não podem ser preenchidos pelo governo dos Estados Unidos, e eles reconhecem isso. As igrejas estão entrando com essa necessidade desesperada”, conclui.
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