Há 30 anos na estrada, o cantor e pastor Luiz Arcanjo vive uma nova fase na carreira. Primeiro artista contratado pela gravadora Echoe Music, que chega ao mercado com uma nova proposta de gestão artística, focando na música congregacional e pentecostal, o artista, que também é vocalista do Trazendo a Arca, apresenta o single autoral “Rei das Nações”.
Escrita em parceria com Samuel Vinholes e com produção musical de Kleyton Martins, que já trabalhou com Luiz nos projetos do Trazendo a Arca, a sonoridade de “Rei das Nações” resgata um estilo que marcou a cena gospel nos anos 90: o louvor congregacional das chamadas “comunidades evangélicas”. Num tom de celebração, a música revisita o passado da música gospel, mas sem abrir mão da modernidade e até traz uma influência da black music presente nos metais executados por Rafael Rocha (trombone), Zé Canuto (sax alto) e Márcio André (trompete).
– “Rei das Nações” é uma canção de exaltação e júbilo. Sou da época desse estilo de música feita pelas comunidades. O Senhor já tinha me dado a melodia com ritmo e riff e o Samuel Vinholes me ajudou com a letra. A gente tem muitas canções de adoração mais introspectiva e esse projeto vem preencher essa lacuna deixada por canções mais vibrantes – explica Luiz Arcanjo.
Pastor da Sobre as Águas Church, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Luiz Arcanjo também é um exímio compositor e já teve suas canções gravadas por nomes, como Fernanda Brum e Aline Barros, e chegou a fazer um dueto com a cantora internacional Ingrid Rosario.
Conhecido pelos grande sucessos “Restitui”, “Olha Pra Mim” e “Marca da Promessa”, Luiz Arcanjo se lançou em carreira solo em 2010 surpreendendo o mercado e o público com um álbum de samba e MPB, com destaque para “Samba pra Deus”, “Amor pra Dizer” e “Fé”. Ao longo da carreira, ele também fez feats com artistas de estilos bem diferentes do seu, como Mauro Henrique, Pregador Luo, Salomão do Reggae, Pamela e Ton Carfi.
Além do projeto congregacional pela Echoe Music, iniciado com o lançamento de “Rei das Nações”, Luiz Arcanjo adianta que não irá abrir mão do estilo mais brasileiro que marcou sua carreira solo.
– Vocês vão ouvir muitas canções inéditas. O pessoal conhece o Luiz Arcanjo MPB, mas esse é um trabalho solo de música congregacional, mas vamos ter Música Popular Brasileira em breve – finaliza.