Malafaia rejeita comparar homofobia a racismo

A discussão na sociedade sobre a ADO 26, que está em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) por uma suposta omissão do Poder Legislativo em debater crimes motivados pelo que se convencionou chamar de homofobia e transfobia, foi abordada numa sequência de tweets pelo pastor Silas Malafaia.

O líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) voltou a argumentar que a pretensão de se equiparar a discordância de práticas e orientações sexuais ao crime de racismo não encontra sentido, já que negros, orientais, indígenas e caucasianos, entre outros, são resultado de uma condição que independe de ambiente, comportamento e escolhas.

“VERGONHA! O STF quer legislar no lugar do poder legislativo. Já existem leis para quem comete crimes, independente da orientação sexual. O ativismo gay quer criar uma classe especial de cidadãos, os gays! O PLC 122 foi derrotado no Senado por 29 x 12. ABSURDO!”, criticou o pastor na rede social.

“O ativismo gay manipula! Pelo menos 50% de crimes contra gays são praticados por brigas de amor entre eles. O jogo é tão bandido, [que] todo gay assassinado entra na estatística de homofobia. Não sou a favor de crime contra ninguém. Gay não é morto por assalto, brigas, só homofobia”, ironizou o pastor.

Malafaia ainda destacou que a imprensa é parte essencial da construção dessa narrativa que delineia o Brasil como um país hostil a homossexuais: “Existem varias casos que a imprensa deu notícia como homofobia, depois se verificou como crime comum ou briga entre eles. Qualquer um que se sentir agredido, ofendido, já existem leis para isso. Comparar homofobia a racismo é piada. Raça é condição, gay é comportamento”, concluiu Malafaia.

O julgamento da ADO 26 no STF será retomada nesta quinta-feira, 14 de fevereiro, após uma sessão inicial na última quarta, quando foram ouvidos advogados que atuam a favor e contra a proposta, além de representantes da Advocacia Geral da União (AGU) e Procuradoria Geral da República (PGR).

Confira um vídeo de 2014 de Silas Malafaia sobre o assunto:

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Fonte: Gospel Mais

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