Um relatório da Associated Press (AP) divulgado recentemente revelou, drasticamente, que milhares de meninas cristãs de países pobres do Oriente Médio estão sendo traficadas para países como a China.
Segundo a publicação, os próprios pastores evangélicos dessas regiões, como o Paquistão, são responsáveis por descobrir e selecionar potenciais meninas para serem vendidas.
Elas são comercializadas por altos valores, que garantem aos pais e aos pastores “olheiros” uma gorda comissão sobre a transação.
“Isso é contrabando humano”, disse Ijaz Augustine, que é funcionário do governo paquistanês à agência que fez o relatório. “A ganância é realmente responsável por esses casamentos … Eu encontrei algumas dessas meninas e elas são muito pobres.”
Algumas noivas possuem apenas 13 anos, e geralmente são levadas para lugares mais remotos das zonas rurais chinesas, onde é mais difícil a fiscalização e socorro às vítimas, e consequentemente, é mais fácil explorar essas moças cristãs.
Pelas vendas, pastores e pais recebem de 3,5 a 5 mil dólares, que são repartidos. A consequência é a exploração dessas meninas, que tornam-se verdadeiras escravas de seus maridos, com uma falsa promessa de que essa “é a vontade de Deus”.