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Na parada gay, mães defende que “a criança LGBT existe”

Entre as muitas imagens da Parada Gay, que ocorreu em São Paulo neste domingo (3), uma tem gerado muito debate nas redes sociais. A ONG “Mães pela Diversidade”, que, segundo sua página oficial tiveram o apoio do deputado federal Floriano Pesaro (PSDB/SP) e da Anistia Internacional, desfilou com uma faixa com a hashtag #AcriançaLGBTexiste.

Compartilhada pelo promotor Guilherme Schelb, a foto gerou milhares de reações, comentários e compartilhamentos no Facebook. A maioria das pessoas demonstrou sua indignação e perplexidade, questionando qual o objetivo das mães ligadas a essa ONG.

De fato, a hashtag já vem sendo usadas em publicações há algum tempo, mas a associação das palavras “criança” e “LBGT” na mesma frase causa muito espanto.

Primeiramente por que, pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), criança é definida como quem tem até 12 anos incompletos. Logo, não espera-se que ela tenha vida sexual.

Criança Viada

No ano passado, a exposição Queer Museu, em Porto Alegre, que teve grande repercussão no país, apresentou a instalação “Criança Viada”, O assunto também foi tema de uma entrevista do artista Pablo Vittar, que disse querer ser um modelo para essa geração, pois “Ser criança viada é difícil” 

Em marchas do “Orgulho gay” nos Estados Unidos já são possível ver os chamados “drag kids”, sendo que um deles, de apenas 10 anos, diz querer estimular crianças a “saírem do armário”.

Questionado por especialistas, essa tipo de associação possui várias ramificações, inclusive legais, não se tratando apenas de uma questão de “ideologia de gênero”.

Violação do direito

Schelb publicou em seu site, Infância e Família, um longo texto sobre o tema dessa sexualização precoce, intitulado “Não existem crianças transexuais”.

“Crianças com comportamento sexual especial (ou precoce) devem ser protegidas e cuidadas. Isto não significa aceitar passivamente o que desejam ou fazem, mas protegê-las de situações de risco ou humilhação. Não se deve, porém, incentivar o seu comportamento especial, até porque como pessoas em desenvolvimento, estão sujeitas a diversas alterações de atitudes a cada etapa de seu desenvolvimento”, argumenta.

Citando várias leis em vigor no país, ele lembra que “constitui grave violação de direito reconhecer autonomia de vontade sexual a crianças, especialmente reforçando seus comportamentos transitórios e que podem estar associados a estímulos externos, muitas vezes ocultos, como abusos sexuais ou exposição a situações degradantes (violência doméstica, etc.)”.



Fonte: Gospel Prime

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