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No Iêmen, “a punição por denunciar o Islã pode ser a morte”, diz relatório

Uma característica marcante de todo sistema religioso regido pela intolerância é a privação da liberdade de escolha, e essa realidade a população do Iêmen, um país localizado na extremidade sudoeste da Península da Arábia, conhece muito bem, especialmente os convertidos ao cristianismo.

A organização Portas Abertas, que monitora os índices de perseguição religiosa em vários países do mundo e auxilia os cristãos perseguidos, frequentemente divulga informações sobre a crise vivenciada no Iêmen, que desde 2011 está em guerra civil, como o Relatório de Liberdade Religiosa Internacional do Departamento de Estado dos EUA.

Com pelo menos 28 milhões de habitantes, o documento afirma que 80% da população depende da ajuda de suas tribos e grupos familiares, uma realidade triste para os cristãos locais, que somados com judeus, bahais e hindus não passam de 1%. A ampla maioria é muçulmana!

Triste, porque, uma vez convertidos ao cristianismo, os ex-muçulmanos são punidos com o banimento de suas famílias e em alguns casos até a morte. Assim, eles ficam isolados em pequenos grupos, enfrentando às carências do seu país, mas também a perseguição religiosa.

“Eles enfrentam perseguição das autoridades (incluindo detenção e interrogatório), suas famílias e grupos islâmicos radicais que ameaçam os convertidos com a morte se não se reconvertem”, observa o relatório.

Por se tratar de uma minoria excluída, recorrer às autoridades também é algo inviável, uma vez que isso trás mais consequências.

“A lei tribal proíbe os membros de deixar a tribo; a punição por denunciar o Islã pode ser a morte ou o banimento”, continua o relatório. “Tanto homens como mulheres convertidos ao cristianismo, casados ​​com muçulmanos, se arriscam a se divorciar, incluindo a custódia de seus filhos. Os cristãos sofrem a crise humanitária geral”.

A Portas Abertas pede orações para que os irmãos em Cristo que vivem no Iêmen tenham condições de suportar a perseguição religiosa e encontrem, uns nos outros, o amparo humano necessário para permanecerem firmes na fé. Com informações do portal Guia-me.



Fonte: Gospel Mais

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