“O estado chinês é Nabucodonosor”, diz pastor sobre o regime comunista

Uma das características mais comuns dos governos autoritários é a imposição gradual do culto ao Estado, ou seja, a exigência de que a população cada vez mais venere seus governantes como figuras de autoridade absoluta, transformando a relação do povo com seus representantes em uma espécie de devoção religiosa.

É isso o que existe, por exemplo, em países comunistas como a Coreia do Norte e vem se fortalecendo na China, liderada atualmente pelo presidente Xi Jinping.

O pastor batista Mark Woods observou como o regime chinês vem tentando moldar sua população para o culto ao Estado, especialmente após o governo ordenar que às igrejas no país deixem de ensinar os 10 Mandamentos da Bíblia. Por conta disso, oficiais do regime apagaram da fachada de um templo o primeiro dos mandamentos, que diz “não terás outros deuses diante de mim”.

“Vamos ser claros sobre o que esta ação significa. Diz categoricamente que o estado é supremo e não Deus”, escreveu o pastor Woods em um artigo para o Christian Today. “O que estamos vendo no século 21 é o que o povo de Deus tem visto há milênios”.

O pastor comparou o regime autoritário chinês com os antigos impérios que exigiam adoração aos deuses do Estado ou aos seus líderes, como forma de moldar e controlar a prática religiosa da população.

“O estado chinês é Nabucodonosor, exigindo que Sadraque, Mesaque e Abednego adorem somente a ele. É Dario, exigindo o mesmo de Daniel. É Antíoco Epifânio, sacrificando um porco no Templo de Jerusalém. É César – qualquer um dos vários Césares – que requer que os cristãos escolham entre sacrificar-se a ele e ao martírio”, explica Woods.

Woods destaca que o desejo de controlar a liberdade religiosa da população é uma forma de controlar a consciência do povo, o que não existe nos regimes democráticos, onde a liberdade de crença é livre.

“[A democracia] é a afirmação final de que o estado não controla a consciência e que nenhum sistema político pode reivindicar nossa lealdade absoluta”, continua o pastor, concluindo que os chineses devem escolher a quem servir, se a Deus ou ao regime comunista.

“O estado está traçando uma linha e pedindo que eles decidam de que lado estão. O povo de Deus já esteve lá antes, e o sangue dos mártires é a semente da igreja. Mas não pode haver compromisso: existem 10 mandamentos, não nove, e o primeiro é a base de todo o resto”, finaliza Woods. Com informações: Guiame.



Fonte: Gospel Mais

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