Conecte-se

Preso injustamente, pastor que estava definhando na cadeia é libertado após 2 anos

Um pastor chinês foi libertado na última terça-feira (19), após ser detido por dois anos e meio por “posse ilegal de segredos de Estado”, relata a Christian Solidarity Worldwide (CSW). Yang Hua, da Igreja Huoshi (que significa Pedra Viva) foi preso em dezembro de 2015. Ele foi sentenciado um ano depois, em janeiro de 2017.

De acordo com a CSW, o pastor Hua precisa urgentemente de assistência médica para vários problemas de saúde. Seu colega, o pastor Su Tianfu, foi sentenciado em maio deste ano a um ano de prisão com mais seis meses de vigilância residencial, por “divulgar intencionalmente segredos de Estado”.

Em janeiro deste ano, os dois homens também foram multados em mais de 1 milhão de dólares, depois que o dinheiro que a igreja recebeu em doações e ofertas foi considerado “renda ilegal”. Eles apelaram para o caso, mas perderam. O governo então fechou a Igreja Huoshi e supostamente vendeu o local para um grupo de investimento.

Embora a CSW tenha anunciado a libertação do pastor Hua, seu chefe executivo, Mervyn Thomas, disse que “ele nunca deveria ter sido condenado e sentenciado”. Ele coloca: “O pastor Yang Hua e o pastor Su Tianfu foram presos por conta se sua liderança da Living Stone Church, uma igreja independente que se engajou em atividades religiosas pacíficas, serviu a sua comunidade e apoiou membros carentes da congregação”, disse ele.

Forçada a fechar

A Igreja Huoshi foi anteriormente invadida pela polícia em 2015, durante a cerimônia de abertura de seu novo local, que contou com centenas de convidados, incluindo alguns estrangeiros. A igreja foi forçada a fechar e Yang Hua foi preso.

Um diácono da igreja, Zhang Xiuhong, também foi detido por mais de dois anos antes de sua libertação em agosto de 2017.

Antes da igreja ser forçada a fechar, contava com cerca de 700 membros, de várias origens – de estudantes e banqueiros a autoridades governamentais e ativistas de direitos – que se reuniram em três locais diferentes e também estiveram envolvidos em projetos comunitários.

Uma fonte local disse ao World Watch Monitor que o governo visa especificamente as igrejas de “alto perfil” que atraem grandes multidões, como Huoshi, em particular em áreas sensíveis onde há grupos minoritários ou se eles frequentemente têm contato com grupos estrangeiros.



Fonte: Guia-me

Deixe sua mensagem