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sucesso na Copinha, time nasceu para “falar de Deus”

A Copa São Paulo de Futebol Junior, popularmente chamada de Copinha, virou oportunidade para um time dirigido por pastores se apresentar ao Brasil. O confronto contra o Corinthians, nas oitavas de final da competição, ajudou na popularização da equipe.

Os pastores se juntaram para comprar um antigo clube de Natal (RN), chamado São Paulo, que estava inativo. Em março de 2010 fundaram o Visão Celeste, com o propósito de “falar de Deus” para atletas e outros envolvidos com o futebol potiguar.

O vice-presidente do Visão Celeste, Hélio Florêncio, afirmou ao portal Globo Esporte que o objetivo mais importante do time é pregar o Evangelho: “O clube foi criado com essa finalidade de ser diferente, de trabalhar os atletas, mas trabalhar o homem, falar um pouco de Deus pra esses jovens. É óbvio que sem obrigar ninguém a seguir nada. A gente tem essa filosofia. O pastor Sandoval Gonçalves (presidente do clube) teve a visão de criar esse clube pra dar oportunidade à juventude, com uma filosofia um pouco diferente, pelo meio espiritual, da fé”, disse.

O surpreendente desempenho do time na Copinha foi interrompido na derrota para o Corinthians, por 8×0. No entanto, o principal foco da equipe ao participar da competição foi atingido, pois todos os fãs do esporte que o acompanharam na disputa conheceram seu propósito.

Desde que foi fundado, o Visão Celeste nunca disputou o Campeonato Potiguar – sempre esteve na divisão de acesso e foi lanterna em três das quatro vezes que jogou: 2012, 2016 e 2017. No ano passado, o time fez sua melhor campanha e caiu na semifinal. No estadual sub-19, chegou ao também inédito vice-campeonato, que valeu vaga na Copinha.

Artilheiro

O time sub-20 participou pela primeira vez da Copinha, e além de ter chegado às oitavas de final, ainda pode se orgulhar de ter o artilheiro da competição até aqui: o atacante Zé Eduardo, com sete gols.

“Ele é um excelente jogador, um matador. Eu acho que o futebol brasileiro está ganhando um atacante muito bom, que pode surgir em grandes clubes do futebol nacional e até internacional”, acredita Florêncio, que além de vice-presidente acumula a função de auxiliar técnico da equipe.



Fonte: Gospel Mais

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