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Testemunhas de Jeová seguem em isolamento desde o início da pandemia

Testemunhas de Jeová seguem em isolamento desde o início da pandemia

Em decorrência da pandemia do novo coronavírus, os Testemunhas de Jeová suspenderam as suas reuniões e visitas de evangelização por tempo indeterminado.

A orientação é que os seus membros evangelizem através de mensagens pelo WhatsApp e por ligações, lendo os salmos da Bíblia. A medida é uma forma de substituir a evangelização de porta em porta, uma marca registrada do grupo em tempos normais.

A assessora de comunicação empresarial Meriely Dantas, de 35 anos, seguidora da religião, revela que dificilmente recebe respostas mal educadas do outro lado da linha, contrariando as expectativas.

“A pandemia trouxe muita solidão”, diz. “Às vezes, ouvir palavras de esperança alegra quem está tendo um dia difícil.”

Dantas disse que, quando o trabalho permite, ela também escreve cartas do próprio punho para desconhecidos. Cada carta vem com uma mensagem diferente, baseada em algum salmo da Bíblia. Só no mês de janeiro, ela escreveu mais de 20 cartas.

As cartas são encaminhadas juntamente com um “kit” com chocolatinhos e álcool em gel, e são entregues entre os trabalhadores da área de saúde em agradecimento ao trabalho prestado na pandemia. Todas são cuidadosamente dobradas, envelopadas e distribuídas em casas e prédios da capital de São Paulo.

Os Testemunhas de Jeová estão sem reuniões presenciais desde 19 de março de 2020, sendo uma das poucas religiões que seguiram a risca a recomendação da OMS de evitar aglomerações.

Apesar do relaxamento que houve no segundo semestre de 2020 e, mais recentemente, na inclusão de atividades religiosas no rol de serviços essenciais, a determinação da cúpula da denominação continua sendo a mesma: sem reuniões presenciais e sem evangelização nas portas. Após um ano, os protocolos seguem iguais.

De acordo com Andre Vieira, porta-voz regional das Testemunhas de Jeová de São Paulo, a volta à normalidade só acontecerá com vacina e o fim definitivo da pandemia.

Meriely Dantas escreve uma das dezenas de cartas de evangelização distribuídas em casas paulistanas



Fonte: Fuxico Gospel

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