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Cristãos são mais perseguidos por regimes comunistas e ateus, segundo pesquisa

Desde o seu surgimento no primeiro século após o nascimento de Cristo, o cristianismo vem sofrendo duras perseguições. Apesar vivermos em uma parte do planeta onde há maior liberdade religiosa, milhares de cristãos em todo mundo continuam sofrendo por conta da fé em Jesus Cristo.

Segundo uma pesquisa feita pela Universidade Baylor, no Texas (EUA), 80% da perseguição religiosa que ocorre no mundo é contra o cristianismo. Apesar disso, “a maioria dos cristãos ocidentais tem pouca experiência com a perseguição e repressão religiosa”, disse Daniel Philpott, professor de ciência política da Universidade de Notre Dame.

O motivo disso é porque grande parte dessa perseguição se concentra na região que se estende da Líbia para o leste do Egito e o restante do Oriente Médio, do norte para a Rússia, do sul para Sri Lanka e do leste para a China, Indonésia e Coreia do Norte.

Philpott foi o responsável pela pesquisa, que envolveu mais 17 acadêmicos. O projeto chamado Under Caesar’s Sword possui grande relevância, pois revela não apenas dados estatísticos sobre a perseguição religiosa aos cristãos no mundo, como a motivação por trás desses dados.

A pesquisa descobriu que os cristão são mais perseguidos nos países controlados pelo regime comunista, consequentemente pelo ateísmo. Essa é a ideologia em países como a Coreia do Norte, Vietnã e China, por exemplo.

Além desses regimes políticos, grupos terroristas como o Estado Islâmico, Boko Haram e o Al-Shabaab, além de outros extremistas religiosos, também compõem o quadro de perseguição contra a nossa comunidade mundial.

“Evangélicos pentecostais são mais propensos a serem perseguidos do que protestantes tradicionais, católicos, ortodoxos ou cristãos associados a igrejas antigas”, disse Philpott, destacando que isso acontece, provavelmente, por conta da maior associação com o Ocidente e sua postura mais contrária aos costumes orientais.

Apesar de tudo, a pesquisa diz que os cristãos não respondem a perseguição na mesma moeda. “A teologia do sofrimento, da igreja e cultura da comunidade cristã influencia a resposta dessa comunidade”, disse Philpott, revelando que a maioria, cerca de 43%, prefere adotar táticas de sobrevivência, como migrar para outros locais.

38% dos cristãos perseguidos fazem acordos, procurando minimizar e concordar o problema, chegando até estabelecer uma relação de perdão com os perseguidores, e raramente, segundo o estudo, os cristãos optam pela reação armada. Com informações: Baptist Standard.



Fonte: Gospel Mais

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