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Igreja Presbiteriana dos EUA crítica Israel por “ocupar a terra Palestina”

Pipa palestina nazista
Os palestinos seguram uma pipa adornada com uma suástica que transporta uma bomba perto da fronteira com Israel, a leste da cidade de Gaza, em 20 de abril de 2018. (Foto: AFP Photo / Mohammed Abed)

A Igreja Presbiteriana dos EUA (PCUSA) aprovou várias resoluções contrárias a Israel durante a 223ª Assembleia Geral da denominação, realizada em St. Louis, Missouri, no final da semana passada.

No total, a PCUSA emitiu 11 resoluções referentes ao Oriente Médio, incluindo uma que se referia a Israel como um Estado que promove o “apartheid” contra palestinos. Entre as outras resoluções, uma tratava da guerra da Síria e outra da relação dos EUA com o Irã. Em apenas uma delas a igreja trata das ações palestinas, mencionando o grupo terrorista Hamas, mas a crítica foi em termos brandos.

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Estranhamente, ao abordar a recente onda de violência perto da fronteira com a Faixa de Gaza, critica duramente as tropas israelenses, mas não fala sobre o papel do Hamas, que sabidamente fomentou os conflitos. Também não há nenhuma menção da perseguição aos cristãos no Oriente Médio.

Outra decisão da assembleia, aprovada por 442 votos e apenas 18 contrários, pede que os presbiterianos “tenham um diálogo aberto e sincero com os colegas judeus”, para discutir a questão da “ocupação israelense da Palestina”.

A denominação evangélica também manteve sua posição em favor do BDS, que tenta manter um boicote econômico contra Israel, forçando o país a abrir mão de porções de seu território reivindicado pelas lideranças palestinas.

Chama a atenção o fato de que, mesmo sendo uma decisão de uma entidade cristã, nos documentos não há nenhuma menção à Bíblia. A PCUSA há muito adotou uma teologia liberal e desde 2015 celebra casamentos gay. Ela não tem vínculo direto com as denominações presbiterianas do Brasil.

Toda a argumentação dos documentos emitidos agora é a repetição de conhecidos argumentos pró-Palestina. Por exemplo, afirma que Israel tem uma prática de “colonização do território palestino”.

Usando o argumento que Israel “viola os direitos humanos”, os presbiterianos pedem o fim do muro que separa israelenses dos territórios palestinos. Contudo, não há nenhuma menção das ações terroristas contra Israel por parte dos grupos extremistas islâmicos sediados na Palestina.

Os documentos da Assembleia da PCUSA podem ser lidos na íntegra aqui.

Resposta

O Comitê Judaico Americano condenou a assembleia presbiteriana pelas resoluções. “A Igreja Presbiteriana permanece obsessivamente crítica a Israel em suas declarações de abrangência nacional”, disse o diretor de Relações Inter-Religiosas do Comitê, rabino Noam Marans, em um comunicado. “Por muitos anos e de inúmeras maneiras, o PCUSA foi além da crítica legítima a Israel e abraçou a demonização do Estado judeu”. Com informações de JTA



Fonte: Gospel Prime

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