Conecte-se
Search

Milhares de cristãos se unem para orar e protestar contra o racismo em evento nos EUA

O cristianismo não é compatível com nenhuma forma de discriminação racial. Isso é uma verdade absoluta e explícita na Bíblia, ao afirmar que Deus não faz acepção de pessoas (Atos 10:34) e que o sacrifício de Jesus Cristo na cruz do calvário foi por amor a todos nós (João 3:16). No entanto, mais de 10 mil cristãos fizeram questão de ressaltar essa realidade em um evento chamado “One Race”, nos Estados Unidos.

A iniciativa é fruto de uma reação contra a sugestão de qualquer movimento que promova ideais racistas, como a concepção de “supremacia branca” pregada pela organização Ku Klux Klan (KKK), existente nos Estados Unidos desde o século XIX.

“Jesus disse que o mundo saberá que somos discípulos quando nos amarmos e formos um, então este é o coração de Deus, seu desejo de sermos uma raça”, disse Eric Cha, da Igreja ‘Victory World’.

Eric e outro milhares de cristãos de várias denominações subiram na Montanha de Pedra da Geórgia, onde cem anos atrás o grupo racista KKK celebrou seus ideais perversos contra a população negra e os índios norte-americanos. Dessa vez, no lugar do ódio o monte foi repleto de orações a Deus e pedidos de união.

Um acordo chamado “Convênio de Atlanta” foi assinado pelos pastores que estiveram no evento, onde ficou destacado:

“Hoje, como Igreja de Jesus Cristo, nos arrependemos do racismo e rejeitamos qualquer ‘movimento religioso’ que o abrace. A igreja de Jesus Cristo deve expressar os valores de amor, unidade, empatia e perdão, que são componentes essenciais do Reino de Deus”.

Para Johnson Bowie, pastor da Victory World Church de Atlanta, o acordo também faz referência ao pastor Martin Luther King Jr, um ícone mundial na luta contra a segregação racial nos Estados Unidos.

A intenção é rechaçar qualquer forma de separação entre às igrejas e unir forças em prol do evangelho, combatendo o racismo e a intolerância, também, dentro das próprias igrejas.

“A grande oração de Jesus em João 17 é que sejamos um. Por muito tempo acabamos ficando bem separados. Martin Luther King Jr. disse há tantos anos que os momentos da igreja na América eram os momentos mais segregadores da América”, disse o pastor, segundo a CBN News.

Já para outro pastor,  Montell Jordan, a união das igrejas é uma referência para o mundo. Ou seja, somos como uma régua moral para a civilização, de modo que devemos testemunhar em nossa conduta e modo de pensar o que o mundo deve seguir.

“Não podemos esperar que o mundo e a nação se unam se a igreja não puder fazê-lo”, disse ele. “Eu sinto isso como um grande momento, uma grande oportunidade de ver o corpo de Cristo se unir”.



Fonte: Gospel Mais

Deixe sua mensagem